ConTextos




Dinamizado por diferentes alunos da Escola Secundária Lima-de-Faria, o projeto ConTexto pretende traduzir na palavra falada o que os alunos leitores recolheram da palavra escrita.

ConTextos, porque o texto é mais do que a história que nos é apresentada pelo autor. Porque cada obra nos remete para diferentes dimensões sociais, políticas e económicas, onde os personagens se movem. 

ConTextos porque são múltiplas as leituras e o que podemos agarrar em cada obra.

Gravadas em podcast aqui ficam as notas de cada um dos leitores que se embrenhou neste projeto.




"Metamorfose", de Franz Kafka



Com texto de Ana Simões e voz de Tânia Santos, a "Metamorfose" é-nos apresentada como mais uma obra que vale a pena ler.









"Tomás e Bianca", de Maria Teresa Maia Gonzalez



Salomé Marques apresenta "Tomás e Bianca", uma obra de Maria Teresa Maia Gonzalez, uma autora de literatura infantojuvenil com uma extensa e profícua obra que pode ser lida em todas as idades.



Escrito por Maria Tereza Maia Gonzalez e inserido na sua coleção “Profissão: Adolescente”, “Tomás e Bianca” retrata, em linguagem muito acessível, a história de um adolescente, Tomás, que perde toda a sua família num trágico acidente na passagem de ano.


Salomé Nobre, 12.º CT4





"The Hunger Games", de Suzanne Collins



Francisca Bento apresenta-nos The Hunger Games,  um trilogia de livros de fantasia escritos por Suzanne Collins.



É uma trilogia de livros viciante pela sua história e pela dualidade entre a crítica social e política que faz, não só a Panem como ao mundo atual, e o romance de Katniss. Penso que toda a gente devia ter a oportunidade de ler, principalmente porque a crítica social e política não é abordada nos filmes e é algo extramamente atual que deixa qualquer pessoa a pensar.

Francisca Bento, 12.º LH
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"Uma grande mulher", de Daniel Steel



Maria Bita, da turma do 11.º CT3, apresenta-nos a obra "Uma grande mulher" de Daniel Steel. 



“Grande  Mulher” é um romance que aborda a complexidade das relações humanas, a vida em família e, sobretudo,  a procura da felicidade por uma mulher que aprende a aceitar se como é, encontrando o seu caminho.


Maria Bita, 11.º CT#




"Memorial do Convento", de José Saramago


Nas palavras e na voz de Afonso Marques, uma reflexão sobre a importância de ler o "Memorial do Convento".




Memorial do Convento é um romance histórico-social e de intervenção que nos oferecendo uma minuciosa descrição da sociedade portuguesa do início do século XVIII. Esta obra apresenta-se como uma crítica cheia de ironia e sarcasmo à opulência do rei, e de alguns nobres, por oposição à extrema pobreza do povo.

Embora leve o seu tempo, Memorial do Convento é um livro que vale a pena ler. Fazendo parte do programa de Português do 12º ano, a obra é uma crítica intemporal aos vícios e defeitos da sociedade: a Igreja e a sua hipocrisia, os ricos e a sua ganância, o povo e a sua apatia perante as injustiças. Vale a pena ler!



Afonso Marques, 12.º CT3
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"Aparição", de Virgílio Ferreira



''Aparição'' é um romance existencialista da autoria de Vergílio Ferreira, publicado em 1959 e aqui hoje apresentado por Ana Margarida Simões.



Num estilo muito intimista, o narrador e, simultaneamente, personagem principal, de nome Alberto Soares, relembra um peculiar ano da sua vida em que exerceu como professor, na cidade de Évora. 

Aí, estabeleceu laços com  diversas pessoas que, em inúmeras situações, o levaram a um constante   questionamento metafísico. Talvez seja este o traço mais significativo deste belíssimo romance.

Numa passagem da obra, lemos: Senta-te ao meu lado, estende os pés ao luar sem dizer nada: ao fim de muitos anos aprendemos a verdade, na aparição da graça, num limiar de presença...  


Esta é uma obra que, ao proporcionar a reflexão sobre o sentido da nossa existência, é capaz de gerar sentimentos contraditórios. É, sem dúvida, um livro que nos faz crescer! 

Ana Margarida Simões, 12.º LH
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"O homem que queria ser Hitler", de Tiago Rebelo



Com uma linguagem bastante simples, este livro é acessível a todos. É um daqueles livros que nos prende desde o primeiro momento e que faz com que não o larguemos até acabar a última página, talvez por ser um policial e conter várias pitadas de drama.
Mas, na minha opinião, o mais importante é o próprio tema e os problemas que levanta, os perigos que a sociedade tem escondidos em si e que nós, como senso comum, podemos desconhecer. Todos nós sabemos que um líder de extrema-direita louco (ou de qualquer outra ideologia politica) é perigoso e pode provocar o caos, mas um líder de extrema-direita são (ou de qualquer outra ideologia extremista), pode ser muito mais perigoso e provocar consequências a médio/longo prazo muito mais graves.
Este foi um dos aspetos que mais me prendeu ao livro, pois, a pura maldade de alguns personagens é assustadora e coloca em causa vários valores que devem ser essenciais para a vida em comunidade (como a vida, a liberdade e a igualdade…). São estas pessoas com uma maldade pura, que provavelmente existem por aí, escondidos no meio da sociedade.
Texto de voz de Mariana Peça, 12.º LH2
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Divorciada aos 10 anos, de Nojoud Ali  e Delphine Minoui



Texto e voz de Rodrigo Xavier, 11.º CT1
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As palavras que nunca te direi, de Nicholas Sparks



Desta feita, é a voz de Margarida Tropa que nos convoca a ler.


Nesta obra, narra-se a história de Theresa e Garrett, cujas vidas tinham, aparentemente, perdido o sentido. Durante umas férias na praia, Theresa, encontra uma garrafa no mar, que no interior continha uma carta. O seu autor é Garrett, um professor de mergulho que lança ao mar várias garrafas seladas com mensagens. Obcecada pelas suas palavras, a mulher inicia uma aventura que a levará a descobrir o autor misterioso daquelas cartas. Quanto finalmente eles se cruzam, as suas vidas passam a adquirir um novo rumo.  
Texto e voz de Margarida Tropa, 12.º LH
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Cisnes selvagens,  de Jung Chang



Este livro relata-nos episódios dos anos mais desesperantes da História da China, quando o país sofreu a invasão japonesa na Manchúria, uma guerra civil e ainda da revolução cultural de Mao Tsé-Tung.
A própria autora, tendo crescido num clima de insegurança e medo, partilha as suas histórias pessoais, dramáticas e comoventes, num tom intimista que prende o leitor.

Diz-nos ela, neste notável livro: Pensava nos meus vinte e seis anos. Tinha conhecido o privilégio e as denúncias, a coragem e o medo, tinha visto a bondade e a lealdade bem como as profundezas mais negras da alma humana.
Joana Estarreja, 11.º CT1
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O diário de Anne Frank, por Anne Frank


As palavras do ConTextos de hoje são de Ana Beatriz Silva:

Este diário, obra incontornável da literatura mundial, merece ser lido e refletido, pois dá-nos a conhecer a negrura e a amargura da vida dos judeus durante a segunda Guerra Mundial. No fundo, a vida de Anne Frank é a metáfora das vidas de todos os inocentes que tiveram de suportar a terrível ditadura de Hitler, na Alemanha, e, no fundo, perder o mais precioso dos dons: a vida!

Desejamos que sejam palavras que evoquem outros leitores.

Ana Beatriz Silva, 12.º CT1
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Dono do Mundo, de João Ermida

Texto e voz de Afonso Marques, 12.º CT3
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Debaixo de algum céu, de Nuno Camarneiro


Texto e voz de Ana Margarida Simões, 12.º LH
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