Playlist [a escolha de...]


Nesta pagina apresentaremos várias playlist, selecionadas por alunos e professores, e que retratam os seus gostos musicais ou a agregação de temas em função de um assunto relevante.

Alguns dos temas / álbuns existem na Biblioteca Escolar Clara Póvoa e podem ser requisitados.
Alguns dos temas apresentados em cada lista são ilustrados por vídeos oficiais e por músicas liberadas oficialmente em sites especializados em música.




Um breve apontamento de Jazz de Paulo Correia de Melo

No seu texto “África”, Carlos Tê afirma “eu gostaria de ir um dia a África / terra de onde veio toda a música”.

A afirmação (desejo) parece ser só mais um recurso poético; mas não é tão simplista assim se se procurar saber algo mais sobre o jazz. Então, curiosamente, percebe-se que este género musical também é considerado a matriz de demais estilos. Talvez seja esta a razão para que o jazz (e as suas mais variadas realizações) surja como a primeira classe na classificação dos fonogramas musicais; talvez seja esta a razão por que os grupos musicais, mesmo os de pop-rock, fossem habitualmente designados como grupos de jazz…
Na verdade, o jazz é a confluência de uma série de apetências e de competências musicais, de um conjunto de estilos musicais que se vão interacomodando (blues, espirituais negros, gospel, ragtime, dixieland, swing, bebop, cool jazz, free jazz, jazz-rock… entre outros).

O jazz é um tecido de sons de linhas díspares – de ritmos e toadas africanos a ritmos e toadas europeus (populares e eruditos e de origens variadas), passando por ritmos e toadas religiosos… - enlaçados numa teia a que não falta a criatividade e… a esperança.
Com iniludíveis marcas afro-americanas, o jazz é também um modo de libertação, de aproximação, de igualdade, de esperança num mundo em que todos são livres de criar arte e sedução.

Paulo Correia de Melo
abril de 2015

Alguns jazzistas existentes na BECP

Bille Holiday 





Benny Goodman 





Glenn Miller






John Coltrane 




Charlie Parker 





Thelonius Monk





Duke Ellington





Louis Armstrong





Scott Joplin





Django Reinhardt





Pat Metheny






Rock para "curtir", por Daniela Almeida

Jake Bugg - Lightning Bolt (2:29) 
Álbum: Jake Bugg
Ano: 2012

The Offspring - Pretty Fly (For a White Guy) (3:12) 
Álbum: Americana
Ano: 1998

Guns 'n Roses - Paradise City (6:49) 
Álbum: Appetite for Destruction
Ano: 1987

Kaiser Chiefs - Ruby (3:29) 
Álbum: Yours Truly, Angry Mob
Ano: 2007

The Black Keys - Lonely Boy (3:15) 
Álbum: El Camino
Ano: 2011

Blur - Song 2 (2:02) 
Álbum: Blur
Ano: 1997

Green Day - Basket Case (3:12) 
Álbum: Dookie
Ano: 1994

Volbeat - We (3:46) 
Álbum: Guitar Gangsters & Cadillac Blood
Ano: 2008

Motörhead - Ace Of Spades (2:47)
Álbum: Ace of Spades
Ano: 1980



Daniela Almeida apresenta-nos Lou Reed

Desde a primeira vez que ouvi não pude, pela sua qualidade, deixar de continuar a fazê-lo. As suas músicas, rock 'n roll ou blues, maioritariamente, cujas letras, por um lado, passam por críticas à sociedade e, por outro, por poéticas ou sentimentais, "agarraram" fãs de todo o mundo. 

"Walk on the Wild Side", um dos seus "singles", é uma música presente na lista, entre outras, igualmente cativantes. 

Não foi durante muito tempo, no entanto, orgulho-me de poder ter ouvido tal artista, ainda vivo.

Uma lenda, para a qual poucos estão presentes para recordar e contar aos netos, e não só, como conheceram, no início de carreira musical nos anos 60 e adiante, aquele que viria a ser homenageado em "playlist" no eLeituras da Biblioteca Escolar Clara Póvoa. 

Óbvio que não é a minha situação, no entanto, e para corresponder ao objetivo desta homenagem, quero agradecer ao músico pelo seu legado... Talvez um dia nos encontremos e eu lhe possa agradecer pessoalmente, quem sabe!

Título: Heroin (08:21) 
Álbum:The Blue Mask
Ano: 1982



Título: Vicious (02:56) 
Álbum: Transformer
Ano: 1972




Título: Satellite of love (03:24)
Álbum: Transformer
Ano: 1972





Título: Walk on the Wild Side (04:11) 
Álbum: Transformer
Ano: 1972



Título: Perfect Day (03:44) 
Álbum: Transformer
Ano: 1982




Título: Sweet Jane (04:29) 
Álbum: Walk on the Wild Side: The Best of Lou Reed
Ano: 1977



Título: The Bed (05:59) 
Álbum: Berlin
Ano: 1973




Daniela Almeida apresenta-nos Gsypy Punk

Num registo mais fora do comum, ouvirão três grupos que foram aqueles que acabei por escolher para esta playlist - Melech Mechaya, Kumpania Algazarra e Gogol Bordello. 
Os dois primeiros são portugueses, sendo o último multi étnico, conhecido pelo seu "gypsy punk", punk cigano. Todos tocam segundo inspirações ciganas, árabes ou judias o que faz deles grupos com um registo bastante animado, atlético, delirante e, na minha opinião, espetacular. 

Também num registo idêntico e português, existem outros conjuntos, ou bandas, como os O'queStrada ou os Dead Combo e, em alguns temas, os Deolinda, enquanto estrangeiras os Tod A, Reverend Glasseye ou The Bad Things são bons exemplos. 

Este género musical, klezmer, mais presente numas bandas que noutras, de origem judia, inspirado em melodias antigas, danças populares e de poucas falas, era (e é) tocado em acontecimentos alegres, como casamentos, ou outros. 

Hoje, é mundialmente tocado, adorado e ouvido, pelo que, espero ter dado a conhecer, para quem ainda não conhecia, um dos variadíssimos e imensos estilos musicais existentes e, quem sabe, ter criado mais adeptos. Para aqueles que já estavam familiarizados com tal animação e ritmo, nunca é de mais ouvir! 

Melech Mechaya - Gente Estranha (5:13)
Álbum: Gente Estranha
Ano: 2014





Melech Mechaya - Chapéu Preto (2:30) 
Álbum:  Aqui em baixo tudo é simples 
Ano: 2011




Melech Mechaya - Noite Tribal (3:37) 
Álbum: Melech Mechaya
Ano: 2008



Kumpania Algazarra - Pudim (A festa continua) (3:36) 
Álbum: A festa Continua
Ano: 2013



Kumpania Algazarra - Pekarna (6:15) 
Álbum: Kumpania Algazarra
Ano: 2008




Kumpania Algazarra - Maré (4:20)
Álbum: A Festa Continua
Ano: 2013



Gogol Bordello - American Wedding (3:42) 
Álbum: Super Taranta!
Ano: 2007





Gogol Bordello - Start Wearing Purple (3:43) 
Álbum: Voi-La Intruder
Ano: 2010




Gogol Bordello - Pala Tute (4:08) 
Álbum: Trans-Continental Hustle
Ano: 2010







Rita Silva seleciona os Artic Monkey


Os Arctic Monkeys formaram-se em 2001, quando o Alex (vocalista/guitarrista) recebeu uma guitarra pelo Natal. Os quatro membros integrantes da banda são: Alexander David Turner (vocalista/guitarrista), Jamie Cook (guitarrista), Nicholas O´Malley, que só se integrou em 2006, inicialmente para substituir o antigo baixista Andy Nicholson (baixista) e Matthew Jay Helders (baterista). Existe ainda um pianista na banda, desde 2009, que ajuda em certas melodias e que, por sua vez, participa em todos os concertos da banda desde então.

Em 2005, compuseram o seu primeiro EP, com apenas 5 músicas, intitulado de “Who the fuck are Arctic Monkeys?”, começando a tocar em pequenos bares. Só um ano depois, com o albúm “Whatever People Say I Am That´s What I´m Not” é que ficaram conhecidos, sobretudo em Inglaterra,  pois foi um dos álbuns mais rapidamente vendidos na história deste país.

Ganharam excelentes críticas feitas por uma revista britânica muito conceituada no mundo da música, a NME, (ficando em 1º lugar no Top de melhores álbuns do ano), seguindo de prémios da mesma e um Mercury Prize, prémio igualmente muito conceituado no mundo da música.

Em 2007, continuam em alta, produzindo outro álbum, designando-se de “Favourite Worst Nightmare”, arrecadando o segundo lugar no Top 50 de melhores álbuns do ano para a NME.

É também neste mesmo ano que sobem ao palco de um dos melhores festivais do mundo, o Glastonbury, em Inglaterra.

No ano seguinte (2008), Alex Turner, o vocalista, inicia um projeto paralelo à banda, com o seu amigo de longa data Miles Kane, chamando de “The Last Shadow Puppets”. Compõem um álbum, intitulado de “The Age of the Understatement”.
Em, 2009, os Arctic Monkeys regressam, compondo o álbum “Humbug”, que recebeu críticas menos boas e confiantes por parte da NME, integrando apenas o 12º lugar no top de melhores álbuns do ano. Depois de um ano de concertos nos melhores festivais (Reading and Leeds, T in the Park, etc), lançam o álbum “Suck it and See”, em 2011, cujas críticas voltam ser boas para os rapazes.

Mas a um nível mais geral e mais global, passam realmente a ser conhecidos, com o álbum de 2013, “AM”, atingindo, tal como o 1º álbum, o melhor do ano e também o melhor da década (de 2004 a 2014), para a NME, ganhando prémios, nos quais se destaca um, nos Brit Awards, em 2014. É também no ano de 2013 que regressam, após 6 anos, ao festival Glastonbury.

Este ano foram nomeados para os Grammys, na categoria de melhor performance rock, com a música “Do I Wanna Know?”. A tour pelo mundo do álbum ”AM” terminou em Novembro, na América do Sul.

Mardy Bum – Arctic Monkeys





Library Pictures – Arctic Monkeys




Pretty Visitors – Arctic Monkeys



505 – Arctic Monkeys 




One for the Road – Arctic Monkeys



Existem imensas razões para explicar porque é que adoro esta banda. Conheci-os nos finais do ano de 2010, mas só em 2011 se tornaram na minha banda preferida, quando o álbum “Suck It And See” ficou mais conhecido na rádio antena 3, rádio esta que comecei a ouvir por volta desse mesmo ano. O meu pai falou-me igualmente deles, da sua qualidade de música, aconselhando que era este tipo de bandas que faziam boa música e que os devia ouvir.

Porém, ao ouvir com atenção os álbuns anteriores, passei a ter um gosto musical diferente daquele que tinha inicialmente e, também, uma perspetiva diferente da verdadeira qualidade da música.
Desde então, tenho um orgulho imenso na banda que eles são e um amor imenso pelas músicas e pelas letras que o Alex, o vocalista, compõe, pois são letras de qualidade, algumas sarcásticas, utilizando certas palavras “caras” e são maioritariamente sobre o amor.

Este rapaz tornou-se no meu ídolo, pois admiro-o imenso, não só pelas letras que compõe, mas também pela sua personalidade, pois apesar de obviamente não o conhecer, me parece ser muito forte. A minha alegria é tão grande e o orgulho é ainda maior, quando, a cada música ou a cada álbum que façam, recebam sempre críticas excelentes e lugares cimeiros nos diferentes top´s de cada revista ou de cada rádio.
Não tenho palavras para descrever o meu orgulho por esta banda. E ainda não perdi a esperança de os poder ver ao vivo, um dia, e de poder receber um autógrafo e um abraço de cada um, pois esse dia ainda não chegou.

Rita Silva, 12.º LH [fevereiro, 2015]


Hugo Jesus - A guerra ou a luz

Desde a ''infância musical'' de Leonard Cohen até à atualidade, passando por grandes nomes artísticos como U2, Coldplay ou até mesmo Muse, foram vários os cantores e as bandas que se focaram, na sua música, nos temas da guerra e da luz, pela sua pertinência. Numa única playlist, reunimos alguns desses maiores (e melhores) êxitos musicais que trouxeram ao mundo a revelação de grandes bandas e de letras cuja temática nos permite refletir um pouco mais sobre alguns assuntos que merecem destaque na sociedade contemporânea. Guerra é violência, conflito, escuridão. O seu contrário é a paz, muitas vezes tendo a luz como metáfora. A sua simbologia remete-nos, por sua vez, para justiça, igualdade, tranquilidade e até liberdade. Várias canções tentaram descrever ou pensar ambos os conceitos. Deste modo, vão poder agora perder-se numa loucura nímia e passar por um espetáculo de guerra ou luz inolvidável, que nos fará refletir e através do qual, quem sabe, poderão encontrar a paz interior ou uma resposta às questões da dicotomia guerra - luz.
Sendo um tema que atrai a atenção de várias bandas famosas, a guerra é para todos nós um dos problemas mundiais mais graves. Infelizmente, a guerra não está extinta e, como sabemos, pode ter um custo bastante elevado. Mas, será realmente legítimo fazer a guerra para alcançar a paz e a luz dos nossos próprios ideais? Talvez as letras das músicas acima expostas nos possam deixar algumas ideias... Concluindo num comentário pessoal, e usando as palavras de H. G. Wells, ''se não acabarmos com a guerra, ela irá acabar connosco''!


The Crawberries – Zombie


Thirty Seconds to Mars – This is War





Bob Marley – Buffalo Soldier




Guns N’ Roses – Civil War




Rise Against – Hero of War


Florence and The Machine – No Light, No Light



Coldplay – Violet Hill




Leonard Cohen – Hallelujah


Amor Electro – Foram cardos Foram rosas


Muse – Starlight



Ed Sheeran – I See Fire








Fátima Barbosa - Slash

Slash, nome artístico de Saul Hudson, é um multi-instrumentista mundialmente famoso pela posição de guitarrista, ocupada na banda Guns N’ Roses, com quem alcançou sucesso entre 1980-90. Nascido em Londres, a 23 de julho de 1965, Slash na sua carreira posterior integrou o elenco de várias bandas de diversos estilos, porém, é em 2010, que este emblemático guitarrista lança a sua carreira a solo. Contando já com três álbuns lançados e duas turnés mundiais realizadas, é em julho de 2012, que o guitarrista, dono de vários prémios, recebe uma estrela no Passeio da Fama em Hollywood.

Reunida numa só playlist, ouvirás os êxitos mais galardoados de um dos melhores artistas de sempre. Slash"é o nome que cura tédios mundiais e rejuvenesce a adrenalina conjugada com uma paz de espírito inquietante e imprescindível aos ouvidos desta geração e futuras. Para os possíveis amantes de rock, uma vez viciados na melodia incomparável da guitarra deste ícone, jamais quererão prescindir de assistir a um trabalho tão singular como este. Para se gostar de um autor como este, é necessário entender-se a essência do seu rock que quebra as barreiras que impomos a nós próprios, fazendo-nos entrar num mundo completamente à parte.


01: Slash feat. Ian Astbury - Ghost (3:34)
Álbum: Slash - R&FN’R
Ano: 2010

02: Slash feat. Adam Levine - Gotten (5:05)
Álbum: Slash - R&FN’R
Ano: 2010



Álbum: Slash - R&FNR
Ano: 2010

Álbum: Made in Stoke 24/7/11
Ano: 2011

Álbum: Apocalyptic Love
Ano: 2012

Álbum: Apocalyptic Love
Ano: 2012

07: Slash – Bad Rain (3:47)
Álbum: Apocalyptic Love
Ano: 2012




Álbum: Apocalyptic Love
Ano: 2012

Álbum: World On Fire
Ano: 2014



Álbum: World On Fire
Ano: 2014




Álbum: World On Fire
Ano: 2014


Álbum: World On Fire
Ano: 2014




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