nas páginas da História: lembrar o passado, pensar o presente
A implantação da República em Portugal
Todo o processo teve início no
dia dois de outubro de 1910, quando se deu uma revolução organizada pelo
Partido Republicano Português. A vitória conseguida no dia cinco de outubro
destituiu a monarquia constitucional até aí existente e implantou um regime
republicano.

Nos finais do século XIX,
Portugal vivia, essencialmente, de uma agricultura rudimentar, a industrialização
não tinha ainda quase peso nenhum, dando-se apenas em alguns sectores e em
algumas fábricas. Os gastos da família real, a subjugação de Portugal face aos
interesses britânicos nas nossas colónias, a
instabilidade política e social e o poder da igreja católica foram os
principais motivos que levaram a uma tão grande revolta, uma vez que a
população vivia em más condições e estava consequentemente insatisfeita.
Os republicanos reclamavam
direitos como o direito à greve, direito a quarenta e oito horas de trabalho
semanais, oito horas diárias com direito a um dia de descanso semanal, um
seguro social obrigatório para doenças, invalidez e velhice, e também a criação
de um ministério do trabalho e da previdência social.
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| Teófilo Braga |
Já houvera antes várias
tentativas de derrube da monarquia, como. por exemplo, a manifestação de 31 de
janeiro de 1891, assim como muitas outras manifestações, e, claro, o regicídio
que vitimou D. Carlos, em 1908.
Após o triunfo dos
republicanos, constituiu-se um governo provisório, tendo como presidente o Dr.
Joaquim Teófilo Braga. O primeiro presidente a ser formalmente eleito foi
Manuel de Arriaga, governando o país de 1911 até 1915, sucedendo-lhe Teófilo
Braga novamente.
A república manteve-se até aos
dias de hoje.
Miguel Bolito (12ºLH)

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