“O Grande Gatsby”, de Francis Scott Fitzgerald


[a ler]


Neste livro, é-nos contada a história de vida de James Gatz, mais tarde rebatizado Jay Gatsby, através dos escritos daquele que foi o seu melhor amigo – Nick Carraway.



Gatsby era um homem famoso – tão famoso que se teciam várias histórias fantásticas acerca do seu passado – sendo que essa fama provinha das faustosas festas que dava na sua mansão. No entanto, à medida que vamos lendo, vamos percebendo que o passado de Gatsby não tinha sido tão risonho quanto os participantes das suas festas pintavam.

Na verdade, James Gatz nascera na Dacota do Norte, filho de humildes agricultores que trabalhavam de sol a sol para obter um parco rendimento que mal lhes permitia alimentarem-se. Ao aperceber-se do destino que o esperava, Gatz decidiu fugir sem destino e mudou o nome – tornando-se Jay Gatsby. Essa fuga levou-o ao encontro de um marinheiro chamado Dan Cody, que o instruiu e cuidou dele (sendo que, enquanto esteve com Cody, Gatsby desempenhou várias funções no seu barco) até à sua morte.

Após a morte de Cody, Gatsby herda uma pequena quantia e gasta-a, o que o leva a alistar-se no exército americano, aonde teve um brilhante desempenho, sendo distinguido como major. No seu tempo de soldado, Gatsby conhece Daisy, vivendo um pequeno affair que só não se transformou em casamento porque Gatsby não tinha dinheiro suficiente para desposar uma rapariga como Daisy. Assim sendo, Gatsby fez de tudo para ter dinheiro e, passados 5 anos, comprou uma casa que ficava exactamente na margem oposta àquela onde se situava a casa de Daisy, agora casada. Nesta altura, começou a dar grandes festas com o intuito de a ver entre os inúmeros presentes, coisa que nunca aconteceu até ao dia em que conheceu Nick Carraway, primo de Daisy. Carraway, corretor da bolsa de Nova Iorque, vê-se então metido num triângulo amoroso, sendo ele o propiciador dos encontros de Daisy com Gatsby. Ao longo destes encontros, Gatsby concebe a ideia de fugir com Daisy e, num belo dia, é convidado por ela para jantar na casa onde vive com o marido, Tom Buchanan - que já desconfiava que a mulher o traía (apesar de ele também trair a mulher com a esposa do mecânico, Myrtile Wilson). Depois do jantar, Daisy, Carraway, Tom, Gatsby e Jordan (uma amiga de Daisy) vão para um hotel e dá-se um confronto verbal entre Tom, Daisy e Gatsby. Depois deste confronto, Gatsby e Daisy saem juntos no carro de Gatsby, sendo que, numa manobra perigosa, Daisy mata a amante do marido. Com esta morte, Tom aproveita para eliminar Gatsby, persuadindo o marido da sua amante a ir à mansão e matar o milionário, o que efetivamente aconteceu. Após a morte de Gatsby, apenas Nick ficou com o amigo, sendo que todos aqueles que se pensava serem amigos de Gatsby – incluindo Daisy- o abandonaram.

Através desta história, pude refletir sobre o poder da determinação e dos sonhos ao longo da nossa vida, chegando à conclusão de que os sonhos podem realmente transformar-nos e elevar-nos; contudo, também pude perceber, pelo exemplo de Gatsby, que “quem mais alto sobe, mais depressa desce”, pelo que o caminho que percorremos não deve ser só talhado pelo sonho mas também por bases sólidas que, quando o sonho vacilar, não nos deixem cair. Por esta razão e por esta grande lição que podemos aprender, recomendo vivamente este livro!

Diana Cruz, 12.º LH2

Comentários

Mensagens populares