O cemitério dos barcos sem nome, de Arturo Pérez-Reverte



A ler .....


Gostas de aventura mas com alguns detalhes de história à mistura? Então este livro que aqui te propomos é o ideal. Com a ajuda da sinopse e de algumas passagens do livro, que aqui te deixamos, esperamos despertar a tua curiosidade.



Sinopse:
Muito mais do que um romance de amor e aventuras... Um marinheiro sem barco, desterrado do mar, conhece uma estranha mulher, que possui, talvez sem o saber, a resposta a perguntas que certos homens fazem desde há séculos. Arturo Pérez-Reverte, o autor espanhol contemporâneo mais lido no mundo inteiro, leva-nos, na companhia de Coy e Tanger, à procura do Dei Gloria, um bergantim que há mais de duzentos anos repousa nas águas profundas do Mediterrâneo. De Barcelona a Madrid, de Cadiz a Gibraltar, ao longo das costas de Cartagena, o objetivo é sempre um tesouro fabuloso, que talvez contenha a resposta a um dos grandes enigmas da história de Espanha.

 Os episódios vão-se sucedendo, quer no mar, quer em terra. E nesta história, como em tantas outras surge uma mulher de nome Tânger Soto. Tânger é técnica do Museu Naval de Madrid, e Nino Palermo, um pouco escrupuloso caçador de tesouros marítimos, vão lançando sucessivas ofertas até ela ficar legítima possuidora de um documento essencial para partir em busca dos destroços do «Dei Gloria», navio fretado pelos jesuítas em 1767 para vir da América do Sul com um importante tesouro em esmeraldas e afundado nas águas mediterrânicas na sequência de uma funesta batalha com corsários ingleses.
 “Queria ir para a cama com aquela mulher, pensou enquanto descia pelas escadas saltando os degraus dois a dois.”

“-Nesse caso, o capitão do Dei Gloria devia ser um homem de muita coragem. Aguentar a perseguição, não se refugiar em Cartagena e travar combate com o Chergui penol a penol, não era qualquer um que o fazia.(...) Suponho que se trata disso, não é verdade? Coy encostou-se para trás na cadeira, (...) É a mim que perguntas isso?... revelava a sua expressão. É ela que está ao comando.”

Mais do que a possível fortuna, Coy encontra motivo mais aliciante para se meter a fundo naquela aventura: Era ela, a sua obstinação, a sua busca, tudo o que estava disposta a empreender por um sonho e que o mantinha no rumo certo, apesar de ouvir o inequívoco rumor do mar nas rochas perigosamente próximas. 

Este livro transmite-nos um melhor conhecimento de como os jesuítas foram ilegalizados na Espanha do século XVII por causa do seu poder político e económico crescente. E de como procuraram, em vão, evitar os efeitos da cólera real…

Boas leituras
Adélia Maranhão

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