O FILHO PRÓDIGO de Colleen McCullough



... a ler  




Este é um livro que irá captar a tua atenção do princípio ao fim. Imagina que alguém tem em seu poder um tão poderoso veneno capaz de matar uma pessoa em poucos minutos e não deixar qualquer vestígio? Embarca nesta viagem alucinante de mistério. Aqui te deixamos a sinopse e umas breves passagens para aguçar a tua curiosidade.

Holloman, Connecticut, 1969. Uma toxina letal, extraída do peixe-balão, é roubada de um laboratório na Chubb University. Mata em poucos minutos e não deixa vestígios. Millie Hunter, médica especialista em bioquímica, está preocupada e comunica de imediato o roubo do seu pai, o médico-legista Patrick O’Donnell.

O primo de Patrick, o capitão Carmine Delmonico, é, portanto, rápido a agir quando os corpos se começam a amontoar. Uma morte súbita num jantar seguida de uma outra num evento de gala parecem à primeira vista ligadas apenas pelo veneno e pela presença do médico Jim Hunter, um cientista à beira da fama e marido de Millie.

“A pobre mulher tinha sofrido muito. As suas roupas tinham sido arrancadas pelas suas próprias mãos febris. (…) O espaço fechado cheirava a vómito e fezes, espalhados em torno de uma” mulher “que se debatera e, em seguida, tivera convulsões.” (…) “ mas parecia que o seu rosto fora esmagado no chão por uma mão gigantesca. A agonia nele era horrível.”
O doutor Jim Hunter, um negro casado com uma branca, enfrentou escândalos e preconceitos a maior parte da sua vida; o que o levaria a arriscar tudo agora? Estará a ser incriminado pelos homicídios? E, em caso afirmativo, por quem?

“Mas as cicatrizes psíquicas persistiam até naquele momento em que a sua bela mulher branca lhe ajeitava o laço preto e lhe dizia que estava muito bonito. Aqueles eram os grandes anos da Revolução Negra, do último estertor de brancos fanáticos. (…) o que não conseguia repelir era a sua profunda convicção de que grande parte do seu próprio calvário e devia a ter casado com a rainha branca do baile. “
Carmine e os seus detetives devem seguir a pista entre a multidão de excêntricos da cidade universitária, mas talvez o culpado esteja mais próximo do que pensam.

Boas leituras
Adélia Maranhão

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