A importância de ser dono/a de casa
[a propósito do dia da dona de casa]
Não importa se
é um apartamento, uma mansão, um palácio ou uma simples casa. Não importa se é
grande, pequena, na aldeia ou na cidade. Porque nunca deixa de ser nossa – a
nossa casa.
A casa é mais
que um sítio entre quatro paredes; é o nosso lugar de descanso, onde é seguro
repousar, fechar os olhos. É por isso importante deixarmos um pouco de nós e do
que são os nossos gostos e características pessoais no espaço, como forma de
criarmos o nosso próprio conforto. E ser dono ou dona dessa comodidade e desse
refúgio é também o que nos permite afirmar que esse espaço nos pertence.
Sermos nós
próprios os donos das nossas casas, aqueles que mantêm cada coisa no seu
respetivo lugar, que a limpam, que se encarregam dos seus pertences e que
cozinham a sua própria comida ajuda-nos a crescer enquanto pessoas, a ganhar
independência e a sermos mais responsáveis, para além de que se pode revelar
gratificante, pois pode assumir o papel de tranquilizante e ser um meio para
descontrair e esquecer os maus momentos vividos durante o dia. No fundo, cuidar
de uma casa é como cuidar de uma amizade: se não houver um esforço da nossa
parte para manter a chama acesa, tudo o que se lutou para a construir esmorece,
perde a força. Assim é numa casa, porque se não houver empenho para a preservar
também perde valor, passando da gaveta do pertencido para o adquirido.
No entanto,
alguém mais pode assumir o papel de dono/a da nossa casa nem que seja só por
umas horas. Essa pessoa merece de nós todo o carinho e admiração, porque, além
de cuidar do nosso lar, também ela tem uma casa, um outro lugar onde deposita a
sua dedicação e onde procura deixar um pouco de si.
Em suma,
considero que ser dono de casa, da nossa ou não, se revela extremamente
importante para preservar a mesma e não depende do género, como é defendido por
muitos, mas influencia a maturidade.
Mariana Pina Camarneiro
10.º CT1
Comentários
Enviar um comentário