Gostava de escrever um texto bonito como ninguém
“Gostava
de escrever um texto bonito como ninguém” - foi este o mote para este texto.
Quando o professor me deu este mote estava confuso e sem saber o que escrever;
nem qual o tipo de texto que iria usar sabia; e mesmo agora… ainda não tenho a
certeza.
Pensei em fazer um poema e até já o tinha começado a escrever, mas comecei pelo que seria a última estrofe, pois estava sem ideias para o início. A última estrofe do poema seria esta:
Assim,
gostava de fazer um texto bonito como ninguém,
onde cada palavra tinha o seu papel,
e cada rima, o seu encanto.
Era
como tecer um tapete de versos,
onde cada fio contribuía para a beleza
única da composição.
No universo da escrita, eu tornava-me
um poeta,
entrelaçando sonhos e rimas com a
destreza de quem conhece o poder das palavras.
Mas depois de acabar de escrever, achei que o professor iria achar que tinha copiado este poema do chat gpt. Então, comecei a pensar noutras coisas para escrever com este mote. E depois de o ler algumas vezes percebi que o objetivo era escrever um texto tão bonito que superasse todos os outros e comecei a escrever um texto sobre as pessoas quererem sempre superar-se umas às outras e sobre como isso não é nada saudável. Isto foi o que escrevi em dez minutos:
A constante busca pela superação entre as pessoas é um impulso natural, impelido pela ambição e pela competitividade que já nascem connosco. No entanto, quando essa busca se transforma numa obsessão, pode levar a um ambiente tóxico. A pressão para superar os outros constantemente pode resultar em stresse e ansiedade. É crucial lembrarmo-nos que cada indivíduo tem o seu próprio ritmo de aprender e de crescer. Temos de concentrar-nos na colaboração e no apoio mútuo, pois promovem um ambiente mais saudável.
Mas
após ter escrito este excerto do que seria o meu texto hoje, não fiquei satisfeito
e depois lembrei-me: por que tenho de escolher entre um poema e um texto de
opinião sobre a superação entre as pessoas quando posso ter ambos? Não digo que
este texto esteja mais bonito do que ninguém, mas, no fim, fiquei satisfeito e
acho que mereço um pouco mais do que tive no último trabalho, que foi nove, e é
isso que importa.
E como estou a sentir-me inspirado, vou acabar este trabalho com um pequeno poema:
Com mais de nove valores no papel a
conquista é total,
No trabalho, a dedicação foi
fundamental.
Com orgulho e esforço a minha nota vai
brilhar,
pois em cada linha o meu esforço está
a destacar[-se].
Daniel Tavares
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