Mãe
"Com três letrinhas apenas/ se
escreve a palavra mãe;
/ é das palavras pequenas/ a maior que o
mundo tem."
“Já vou!” - esta é provavelmente a frase que mais grito à
minha mãe diariamente; porventura, proclamo-a ainda mais que as expressões
“Amo-te” e “Preciso de dinheiro”, também bastante presentes nos nossos
diálogos. Mas pondo de parte estas comuns expressões, o que há mais a dizer
sobre uma mãe?
Não é por mero acaso que todos nós, independentemente das
nossas diferenças, partilhamos algo comum: todos temos, ou tivémos, uma mãe.
Não é fantástico pensar que somos bocados de outros bocados? Somos um cocktail
genético originado da mistura de duas pessoas e centenas de gerações. Contudo,
como definir uma mãe?
As maiores construtoras de sonhos são as mães e… o que seria
do mundo sem sonhos? São elas que, tendo o melhor ou pior, o mais bonito ou mal
parecido, o talentoso ou desastroso filho, estão na primeira fila a apoiá-lo e
a admirá-lo. Na palavra mãe residem os maiores mistérios do mundo: a vida e o
sucesso dela. Elas ensinam as bases de tudo o que há para saber e dão-nos as mais
saborosas receitas: como persistir e alcançar. Sem elas, o universo não seria universo.
As mães são as maiores inventoras do mundo. Acredito firmemente
que, a partir do momento em que a primeira mulher do planeta escolheu amar,
sacrificar-se e doar-se constantemente a um ser sem manual de instruções,
garantia ou reembolso, a palavra altruísmo nasceu. Como podem três letras
sustentar um mar de imensuráveis poemas?
Assim, esta quadra explica em poucas palavras o que nem um
milhão de livros pode descrever: o valor de uma mãe. Reconheço isto porque a
minha é a melhor amiga, apoiante e exemplo que alguém poderia ter. Se sei que
posso conquistar o mundo e todos os meus sonhos é por causa dela, e isso, meus
senhores, não tem preço nem tamanho.
Ghyovana Carvalho, 12.º LH2
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