Dia Internacional da Vida Selvagem [3 de março]
... a insustentável leveza dos ideais
Em dezembro de 2013, a Organização das Nações Unidas (ONU)
instituiu o dia 3 de março como o Dia Internacional da Vida Selvagem, de modo a
reafirmar a importância cada vez maior das plantas e dos animais selvagens no
mundo. Ao estabelecer a efeméride no dia 3 de março, a ONU enalteceu também a
importância da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas da
Fauna e da Flora Silvestres, que aconteceu a 3 de março de 1973 e cujas medidas
visam garantir a sobrevivência e o melhor tratamento possível a espécies
selvagens (animais e/ou plantas) que foram retiradas do seu habitat natural. O
documento que institui este dia destaca ainda as contribuições das espécies ao
desenvolvimento sustentável e ao bem-estar da humanidade, citando os aspetos
ecológico, genético, social, económico, científico, educacional e cultural.
Desde pequeninos que somos bombardeados com informação sobre
o que é esta ou aquela planta (ou este ou aquele animal). Aprendemos, na escola
primária, a categorizar (ou, mais comummente falando, a “rotular”) cada espécie
em doméstica ou selvagem. E, a partir da altura em que entramos no 2º ciclo,
deparamo-nos com um facto muito interessante: todos os dias, os cientistas
descobrem mais e mais espécies animais e vegetais.
A primeira pergunta que surge nesta altura é “Como será possível?”. E, como que a desafiar
cada vez mais as mentes que procuram entender o mundo, a Natureza
surpreende-as, brindando-as com mais descobertas, muitas vezes bizarras.
Seguidamente, podemos pensar: “Mas… e para que servirão
estas espécies?”. Pois bem, para responder a esta pergunta, temos que relembrar
a importância dos ecossistemas para a biodiversidade que sustenta o mundo no
qual vivemos. Se pensarmos nos ecossistemas como sendo as peças de um puzzle e
nas espécies que compõem esse puzzle como sendo uma espécie de “subpeças”,
torna-se mais clara a ideia de que cada planta e cada animal, por mais bizarro
ou perigoso para a espécie humana, tem um papel insubstituível na Natureza.
Assim, é imperativo que os governos e os cidadãos descrevam comportamentos
éticos e políticos que protejam o bem-estar de todas as espécies da fauna,
flora e do reino animal.
Diana Cruz, 12º LH2
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