Ao encontro de Charlie Chaplin


                                                                                               A Humanidade leva-se a si própria demasiado a sério. 
Esse é o pecado original do mundo.
 Se o homem da caverna tivesse aprendido a rir,
 a História teria sido diferente.
                                                              In ''''O Retrato de Dorian Gray'', de Oscar Wilde

Neste artigo, iremos ao encontro de um dos homens que nos tem feito rir muito, levando-nos a assumir uma postura mais descontraída e jocosa perante o mundo em que vivemos. Paradoxalmente, é também com humor que se vão criticando os problemas ditos mais ''sérios'' da vida humana. Não esqueçamos o princípio já usado por Gil Vicente nas suas comédias: Ridendo Castigat Moris, ou seja, a rir se castigam os costumes.

Charles Spencer Chaplin nasceu em Londres, em 1889. A sua primeira aparição em palco foi aos tenros doze anos de idade, na peça teatral ''Sherlock Holmes'', de William Gillette.  Em 1917, o artista tornou-se um produtor cinematográfico independente. A partir daí, foi cada vez mais reconhecido no mundo do cinema e conquistou a fama mundial que hoje comprovamos. Chaplin imortalizou a personagem do vagabundo Charlot, que apareceu pela primeira vez numa curta-metragem de 1914.

Fig. 1 - Charlot, a personagem

Alguns dos filmes mais aclamados do artista são: O Circo (1928), Luzes da Cidade (1931), Tempos Modernos (1936), O grande ditador (1940) e Luzes da Ribalta (1952). Recebeu, pelas suas obras meritórias, diversos prémios.

A título de curiosidade, noto que Chaplin era ateu. Aqui ficam palavras da sua autoria: Por simples bom senso, não acredito em Deus. Em nenhum.

Fig. 2 - Chaplin no filme ''Limelight''

Chaplin viria a falecer em Corsier-sur-Vevey, na Suíça, aos 88 anos. Em março de 2016, está planeada a abertura ao público de um museu dedicado à vida e obra deste artista. (Para mais informações, explorar este site)
           
Pleno de talento artístico, Charlie usava constantemente o humor como elemento cativante nos seus filmes. Acerca disso, referiu: O humorismo alivia-nos das vicissitudes da vida, activando o nosso senso de proporção e revelando-nos que a seriedade exagerada tende ao absurdo. Conhecemos-lhe também o apanágio da palavra. Além disso, este Senhor ainda se dedicou à Música. Em 1936, compôs o instrumental do que viria a ser a canção ''Smile''. A interpretação mais famosa desta obra é a de Michael Jackson, mas também a série norte-americana Glee produziu um cover da composição de Chaplin:  




Descobrir a vida e obra de Charlie Chaplin é uma aventura gratificante. Há sempre frases inspiradoras a ler, muitas histórias a conhecer, e frutos de um talento quase suprahumano a saborear. Difícil é resumir todo o percurso de um Homem assim num modesto artigo de blogue. Por isso, prestemos atenção às palavras do próprio génio:


 (Discurso de Chaplin no filme ''O Grande Ditador'')
            

E tudo isto é Chaplin!
Ana Margarida Simões, 12.º LH


Referências bibliográficas:

Charlie Chaplin Official Website. (s/d). Overview of his life. Disponível em http://www.charliechaplin.com/en/biography/articles/21-Overview-of-His-Life

Wikipedia. (2015, fevereiro 24). Charlie Chaplin. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Charlie_Chaplin





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