A ler…

Iris Murdoch

“Um dos segredos de uma vida feliz é a sucessão de pequenos prazeres.”



Iris Murdoch

Escritora e professora universitária inglesa, Iris Murdoch nasceu a 15 de julho de 1919, em Dublin, Irlanda, e morreu a 8 de fevereiro de 1999, em Oxford, Inglaterra, depois de lhe ter sido diagnosticada a doença de Alzheimer em meados dos anos 90. Estudou cultura clássica, história antiga e filosofia no Sommerville College em Oxford. Foi membro do Partido Comunista durante a Segunda Guerra Mundial mas, desiludida, abandonou-o posteriormente. Fez uma pós-graduação em filosofia com Ludwig Wittgenstein antes de se tornar membro do Anne's College em Oxford em 1948, tendo também dado aulas no Royal College of Art.
Pensa-se que terá tido ligações sentimentais com intelectuais como Raymond Queneau, Elias Canetti e Jean-Paul Sartre, mas em 1956 casou com John Bayley, também ficcionista e professor em Oxford. Costumava indicar como escritores preferidos os nomes de Shakespeare, Henry James, Lev Tolstoi e T. S. Eliot. A primeira obra que publicou foi o estudo crítico de Sartre, Romantic Rationalist (1953) sobre o existencialismo francês. A sua carreira como ficcionista começou em 1954, quando publicou o seu primeiro romance Under the Net. Depois disso deu à estampa mais de vinte romances, entre os quais se destacam A Severed Head (1961), The Bell (1958), The Sandcastle (1957) e The Sea, the Sea (vencedor do Booker Prize em 1978). Publicou também peças de teatro e estudos críticos na área da filosofia.
A obra de Iris Murdoch aborda questões éticas e morais e a forma como elas se entrelaçam naquilo a que ela gostava de chamar a "unique strangeness" dos seres humanos.
Na biblioteca da nossa escola podes encontrar os exemplares de:


A máquina do amor sagrado e profano

Romance maior de uma das maiores escritoras britânicas da segunda metade do século XX, “A Máquina do Amor Sagrado e Profano” tem como fundo a sociedade intelectual inglesa dos anos 60/70. Com personagens fortes (sobretudo as mulheres), um erotismo e uma sensualidade velados, uma beleza encantatória, uma sensibilidade poética. Mas também o medo, a traição, a violência. Enfim, a vida e as pessoas, no que têm de melhor e pior.


O mar, o mar

Charles Arrowby, um semideus do teatro – encenador, dramaturgo e ator – retira-se um dia do seu brilhante mundo londrino para “renunciar à magia e tornar-se um eremita”. Passa a viver numa casa isolada na costa diante de um mar turbulento e plúmbeo, transparente e opaco, mágico e maternal. Ali espera, pelo menos, conseguir evitar “as mulheres” – mas eis que, inesperadamente, encontra uma por quem esteve apaixonado há muitos anos. Chega também o seu primo budista, James, e outros visitantes. A solidão de Charles acaba habitada pelo drama das suas fantasias e obsessões, envoltos no ciúme, inveja, verdade e compaixão.


Iris


 O filme retrata a vida da escritora e filósofa britânica, baseado em dois livros biográficos escritos por seu marido, o também escritor e professor John Bayley. Em 1950, Iris conhece seu futuro companheiro, que fica imediatamente impressionado com a ingenuidade e talento artístico da jovem. Surge o namoro que acaba em casamento, que décadas depois, continua vibrante e cheio de amor. Iris tornou-se uma celebridade, mas começa a apresentar os primeiros sintomas do mal de Alzheimer, perdendo gradualmente a memória e sofrendo ataques de demência. Apenas o amor de John permanece ao lado de Iris nos últimos dias de sua vida.

Podes ver o filme sobre a vida da autora aqui 



Para ampliares os teus conhecimentos, podes ler uma biografia mais detalhada da Iris Murdoch nas páginas da Kingston University. Na Goodreads encontras uma nota biográfica, uma lista das obras da autora e a apreciação dos seus leitores. No The Guardian encontras um dossier com vários artigos sobre a escritora e o seu marido. Aqui encontras uma pequena nota biográfica e uma entrevista com a autora. Aqui encontras um artigo da escritora portuguesa Ana Teresa Pereira sobre a autora. 



Boas leituras.

Adélia Maranhão

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