JAZZ, um (breve) apontamento


… a propósito do dia Internacional do Jazz


No seu texto “África”, Carlos Tê afirma “eu gostaria de ir um dia a África / terra de onde veio toda a música”.

A afirmação (desejo) parece ser só mais um recurso poético; mas não é tão simplista assim se se procurar saber algo mais sobre o jazz. Então, curiosamente, percebe-se que este género musical também é considerado a matriz de demais estilos. Talvez seja esta a razão para que o jazz (e as suas mais variadas realizações) surja como a primeira classe na classificação dos fonogramas musicais; talvez seja esta a razão por que os grupos musicais, mesmo os de pop-rock, fossem habitualmente designados como grupos de jazz…
Na verdade, o jazz é a confluência de uma série de apetências e de competências musicais, de um conjunto de estilos musicais que se vão interacomodando (blues, espirituais negros, gospel, ragtime, dixieland, swing, bebop, cool jazz, free jazz, jazz-rock… entre outros).

O jazz é um tecido de sons de linhas díspares – de ritmos e toadas africanos a ritmos e toadas europeus (populares e eruditos e de origens variadas), passando por ritmos e toadas religiosos… - enlaçados numa teia a que não falta a criatividade e… a esperança.
Com iniludíveis marcas afro-americanas, o jazz é também um modo de libertação, de aproximação, de igualdade, de esperança num mundo em que todos são livres de criar arte e sedução.

Paulo Correia de Melo
abril de 2015

Alguns jazzistas existentes na BECP

Bille Holiday 




Benny Goodman 




Glenn Miller




John Coltrane 




Charlie Parker 




Thelonius Monk




Duke Ellington




Louis Armstrong




Scott Joplin




Django Reinhardt




Pat Metheny






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