a propósito do Dia Internacional dos Museus

um hino à memória dos feitos humanos


O ramo de flores no museu

Ó Cinérea Princesa, as vossas flores
Ficarão para sempre mais perfeitas,
Já que o tempo extinguiu brilho e cores

Já que o tempo extinguiu a habilidosa
Mão que levou, serenas e discretas,
A tulipa sucinta e ardente rosa.

Não há mais ilusão de outra presença
Que a do Amor que inspirou graças tão finas
Que ninguém viu e que ninguém mais pensa
Porque o homem e o mundo são de ruínas.
E este ramo de pétalas franzinas,
Leve, liberto da mortal sentença,
Tinha, ó Princesa, fábulas divinas
Em cada flor, sobre o nada suspensa.
Cecília Meireles


Ser com consciência do tempo e da morte, o Humano aspira à eternidade.
Perecível, guarda o que, de outra forma, seria corrompido pelo tempo.


Depositários do que a humanidade acrescenta à natureza, os Museus são símbolos da cultura, mensagens que atravessam o tempo em direção aos vindouros.
Memórias do passado, são alicerces do futuro.

Ficam aqui alguns Museus, para visitar virtual e pessoalmente.




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