Há sempre alguém que semeia
Há sempre
alguém que semeia
canções no
vento que passa
Manuel
Alegre
Vivemos num
mundo cheio de tragédias. Não só as há no presente, como também houve no
passado e de certeza que no futuro também haverá. Haverá guerras atrás de
guerras, para não falar das desigualdades sociais, onde uns têm tudo e outros
nada. Mas mesmo num mundo como este, há sempre alguém que faz a diferença.
Não estamos
todos do mesmo lado. Enquanto uns se preocupam em exterminar, amedrontar, fazer
sofrer, outros tentam suprimir a dor dos milhares, milhões que sofrem. Estes,
que espalham a esperança através das suas canções, salvam vidas, famílias,
salvam histórias de sobrevivência. Temos variadíssimos exemplos destes bons
atos; desde o tempo do Hitler, onde muita gente protegia os judeus para estes não serem capturados e depois mortos, até à
atualidade, onde Malala, que não salva pessoas de uma forma direta, mas sim
indireta, luta pelos direitos das mulheres e das crianças.
É verdade
que vivemos num mundo cruel, mas como o nosso tio Manuel, que está sempre
Alegre, disse, “Mas há sempre uma candeia/ dentro da própria desgraça/ há
sempre alguém que semeia/ canções no vento que passa”.
Tomé
Bandeira, 12.º CT3
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