A insustentável leveza dos ideais
dia 10 de dezembro [a propósito do dia da Declaração Universal do Direitos Humanos]
Malala Yousafzai é uma jovem paquistanesa de 16 anos. Em 2009,
com 11 anos, começou a escrever, sob pseudónimo, para um blogue da BBC,
relatando como era a sua existência sob o regime talibã. Malala descreve a sua luta, e da sua família, para que as meninas da
sua aldeia pudessem continuar a frequentar a escola Em 2012 Malala foi baleada
por talibãs que atacaram o autocarro que se dirigia para a escola que
frequentava.
O ativismo de Malala tem sido reconhecido à escala mundial através da
atribuição de numerosos prémios internacionais. O último, o Prémio Sakharov,
foi-lhe atribuído em 10 de outubro de 2013 pelo Parlamento Europeu.
A vida de Malala deve ser para todos nós, um exemplo da luta por um
direito, o direito à educação. Para Malala a educação é a solução para as
crianças, as mulheres e os homens que vivem oprimidos. A educação é a solução
para termos um mundo melhor, onde todos possamos aspirar à igualdade de facto.
Vamos pegar os nossos livros e canetas. Eles são nossas armas mais
poderosas. Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o
mundo. A educação é a única solução.
Malala Yousafzai (2013). Discurso na Assembleia da Juventude na Organização das Nações Unidas.
Hoje, assinalou-se a data da assinatura da Declaração Universal dos
Direitos Humanos. O exemplo de Malala é a prova de que é possível não nos
enquistarmos em ódios e que podemos transformar os direitos da DUDH de ideais
de papel em ideais de ação.
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