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...leituras em rede [a propósito do dia 11 de novembro]

No dia 11 de novembro de 2018 celebrar-se-á o centenário do final da 1.ª Guerra Mundial. Por ora, limita-nos a evocar essa data, numa época em que os sinais de guerra voltaram à Europa. 

Assinalemos a data com a publicação de mais um número da série Leituras em Rede.
Num mundo que permanece ainda em guerra, com este Boletim pretende-se coligir informação sobre a 1.ª Guerra Mundial e também destacar obras que nos levem a refletir sobre a Guerra e o seu impacto nas sociedades.

Os documentos de carácter informativo centram-se nos acontecimentos históricos que antecederam ou que ocorreram durante o período da 1.ª Guerra Mundial.
As obras de ficção (literatura ou filmes) têm  a Guerra, e em particular no século XX, o seu ponto de partida.

Em o Canto dos pássaros, Sebastien Faulks transporta-nos às trincheiras da 1.ª Guerra, enquanto Elie Wiesel, em Dia e em Noite, conta-nos como é ser prisioneiro num campo de concentração e o que significa sobreviver a uma guerra. Nas Sirenes de Bagdad,  o escritor Yasmina Khadra mostra-nos uma sociedade iraquiana dilacerada pelo conflito entre o Ocidente e o Oriente. Em Até ao fim do mundo, David Grossman faz-nos penetrar na mente de uma mãe israelita, cujos filhos soldados participam no conflito entre palestinos e israelitas, uma mãe que tem um amigo árabe e um outro amigo que foi brutalmente torturado durante a guerra com o Egito.

Em A vida é bela, o ator Roberto Benigni exibe uma interpretação magistral ao encarnar o papel de um pai que consegue esconder do filho que se encontra num campo de concentração. Em Rapaz do pijama às riscas, a amizade entre dois rapazes derruba as redes de arame farpado e da insanidade da guerra. No meio da morte, A rapariga que roubava livros encontra nas suas páginas a forma de dar sentido à vida...

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