a ler...
...Alice Munro
The conversation of
kisses. Subtle, engrossing, fearless, transforming.
Alice Munro, Runaway
Fig. 1 - Alice Munro. Fot. de Kim StallKnecht |
Originária do Canadá, onde nasceu
em 1931, Alice Munro é uma das mais recentes vencedoras do Prémio Nobel (2013).
A atribuição do prémio Nobel foi polémica, na medida em que esta autora escreve
sobretudo contos que retratam a vida quotidiana. Mãe de três filhas, Alice
Munro refere numa entrevista que aprendeu a escrever no intervalo da vida quotidiana.
Apesar da polémica, a obra desta autora já tinha sido reconhecida, entre outros
prémios, através da atribuição de um dos prémios mais reconhecidos, o Man
Booker que destaca anualmente obras escritas originariamente em língua
inglesa.
Para conhecer em mais
profundidade esta autora, podes ler aqui uma entrevista que foi feita à autora e publicada na The Paris Review e aqui um texto que foi publicado no Público
aquando da atribuição do prémio Nobel à autora.
Podes ainda conhecer a totalidade
da sua obra publicada na GoodReads e acompanhar alguns eventos da sua vida através da sua página de Facebook.
Como autora de contos, alguma da
sua obra é publicada em publicação periódicas, como o jornal The New Yorker. Na página web The Open Culture,
encontras uma lista de contos de Alice Munro que podes ler em livre acesso e
ainda ver e ouvir uma entrevista datada de 1990. Neste podcast podes ainda ouvir a apreciação de uma leitora sobre um dos contos da autora e
ouvir o conto.
Na
Biblioteca Escolar Clara Póvoa, da ESLdF, existe uma das coletâneas de contos
de Alice Munro: Demasiada Felicidade.
Fig. 2 - Obra disponível na BECP |
Da
sinopse do livro, podemos ler:
“Na primeira história, uma jovem
mãe é libertada, por um volte-face surpreendente, do sofrimento de ter perdido
os seus três filhos. Noutra história, uma rapariga reage a um caso humilhante
de sedução com uma solução astuta ainda que pouco louvável. Outros contos
revelam as zonas de sombra de um casamento, a crueldade insuspeita das crianças
ou a maneira como a cara desfigurada de um rapaz é o motor de tudo o que há de
bom e de mau na sua vida. E na longa história que dá título ao livro,
acompanhamos Sophia Kovalevsky — emigrante russa e matemática de finais do
século XIX — numa viagem que empreende no inverno através da Europa, até chegar
à Suécia onde encontra finalmente uma universidade disposta a contratar uma
mulher para lecionar Matemática.”
Boas leituras!
Adélia Maranhão
Referências bibliográficas:
Queirós, L. M. (2013, outubro 10). Um Nobel para Alice Munro
é um Nobel para o conto. In Público. Disponível em http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/alice-munro-recebe-nobel-da-literatura-1608662
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